Tento andar pelos meus sonhos e meus ideais,

Mas meus passos são curtos, não consigo,

Sinto-me como se perdesse meus momentos,

Ou como se o chão tivesse partido, sem ser reais.

Sem meus sonhos, sem meus ideais,

Como se fossem embora deixando tudo para traz,

Perdido por inteiro, perdido pelo tempo,

Meus sonhos se vão, sem entender,

As razões dos meus ais,

Uma flor pode nascer,

outra pode até morrer,

Uma esperança pode nascer,

Muitas outras podem não nascer,

Perdido no meu tempo, perdido nos meus ais,

Meu coração esta triste sem entender,

A razão de meus ais, sentimentos doridos,

Lágrimas que teimosas descem pela face,

Sem compreender a razão de meu viver,

Sem perceber as razões de meus ais,

Um passado que cobra o futuro,

O futuro que não chega jamais,

Tristeza desvairadas, arranca do peito força voraiz,

Galgando pequenos espaços, na esperança não morre jamais,

Uma grande batalha se trava dentro dos meus próprios ais,

Uma esperança que morre, outra que não morre jamais,

A vida por um fio, a tristeza que embora vil,

Não poderei sentir por muito tempo,

Neste complicado mundo vil,

O entardecer deslumbrante, por do sol que embora se vai,

Deixando para traz,a dor e tristeza mais,

A noite chega para a alma descansar,

A esperança promete novamente chegar,

Numa nova manhã, quando o sol raiar,

A luz de um novo dia, o tempo de um novo tempo,

Tudo de novo, em um novo tempo,

Um começo para entender,

Meus novos ais,

A vida é assim,

Sempre um novo começo,

Sempre uns novos ais.

@ Agenivaldo Almeida Silva – 3 de Março de 2012